Sabe quando a gente cisma em bater na mesma tecla por questão de acomodação, ou pelo simples fato de achar que não tem nada melhor para o momento? Vou até mais além e digo que em determinadas situações, até mesmo pela crença e esperança de obter sucesso naquela "empreitada"? 

Pois é. Daí, que nem sempre estas chances de superação a qual nos proporcionamos, dá certo. E muitas vezes, acabamos mesmo sem querer, e sem admitir para si ou para outros, nos decepcionando com o resultado negativo, ou eu diria, não tão esperado. E aí? Como lidar com isso?

Tá, tudo bem que as coisas podem não ser sempre da forma que a gente quer, e sabemos que ainda assim se faz necessário arriscar certos valores, abandonando medos para descobrimos se valerá a pena ou não. Nem sempre podemos nos acovardar, mas e quando há aquelas situações em que podemos sentir um faro que a tornará mais cedo ou mais tarde fadada ao fracasso? O que fazer?
Não sei. Porque ao mesmo tempo em que não queremos ou achamos que não devemos recuar, e que precisamos nos dar a uma nova chance, martela em nossa mente aquela teoria de que  talvez se formos tão esperançosos, e deixarmos acontecerem certas coisas e nos permitir outras, poderemos tão logo nos decepcionar. E para piorar,  posteriormente nós percebemos que o tal modo de achar que dá pra dar um jeitinho aqui, outro ali, e tentar reverter a situação, ou  até mesmo se adequar a ela, na prática não funciona bem assim.

Pelo menos não no que se refere ao trato com pessoas, a personalidades diferentes, e principalmente no que se diz respeito ao mundo dos relacionamentos pessoais e amorosos. Mundo este já tão temido neste universo homem x mulher, nesta atualidade em que se impera o egoísmo, a infidelidade, a traição, a mentira, o engano, entre outros sentimentos ruins, fora as diversidades de pensamentos, e os defeitos uns dos outros.

Às vezes passamos por experiências na vida que não dá pra classificarmos como novas. E por que ocorre esta reincidência de erros? Justamente porque queremos provar para nós mesmos que podemos fazer diferente, que aguentaremos nos submeter ao que for necessário para dar continuidade ou a retomada daquela relação. É aí que entram em jogo aquelas famosas frases: "Ah, vai que dá certo desta vez..." , ou então, "Se a gente não tentar, né?", ou ainda: " Ah, mas eu gosto dele, já tô acostumada com o fulano...foi ele quem procurou, e custa nada eu dar a chance de novo ,né?" e também: "Poxa, ele é tão legal, a gente se dava tão bem...e tô sem ninguém no momento mesmo."  "Ah, quem sabe agora vai?"

Pois é. E quando no final, a gente constata que o "barato" saiu caro? E o prático, o menos trabalhoso, ou o que julgamos até confortável e desejável por n motivos, pode se tornar razão para uma nova decepção, ainda que pequena. E este é o preço de agir somente com o coração.

E o pior, quando a decepção vem, chega a culpa e os arrependimentos também como companhia. Daí que surgem as indagações: "Porque eu tive esta recaída? Porque eu dei a chance de novo?". São perguntas e mais perguntas, e em sua maioria sem respostas concretas, porque aí queremos começar a agir com a razão, e a pensar em mil hipóteses e saídas para nos justificar ou para tentar amenizar aquele baque. Ou até mesmo descobrir o motivo que levou a relação para aquele resultado.

Na realidade, acredito que muitos de nós, eu diria que as mulheres, principalmente, ainda tem esta esperança de não mais se decepcionarem em relacionamentos amorosos, e tem aquelas, claro, que aguardam ansiosas pelo o dia em que encontrarão uma pessoa que as complete em todos os sentidos; enfim, aquele velho clichê já muito conhecido, eu diria que a tão sonhada cara metade.

E, infelizmente enquanto isso não acontece se faz necessário submeter-se e encarar estes desafios sentimentais, nos arriscando algumas vezes, optando por nos acovardar em outras, mas sempre procurando tirar uma lição de moral de todas as experiências que passamos. Porque cada experiência é única, e até mesmo quando ela não é a primeira de nossas vidas, ainda assim nos deixa algo.

Este assunto além de confuso e complicado, gera dúvidas e questionamentos que jamais serão respondidos por nenhum de nós. Enfim, por mais que queiramos, não podemos prever o futuro e nem saber o que se passa na cabeça da outra pessoa com a qual nos relacionamos. Sendo assim, é preciso encarar a vivência e o desenrolar dos fatos para o alcance das respostas.

Apenas preciso concordar com o bem-sucedido e famoso Donald Trump, que diz: "Eu sempre achei que a experiência é uma faca de dois gumes; você evolui a partir dela, mas algumas vezes ela te fere. Somente uma coisa é certa: você sempre aprende com ela. E isso é o que realmente importa."

Vivendo, aprendendo, e superando, sempre. Este é o ciclo da vida. Afinal a única certeza que temos é a de que um dia nós partiremos desta terra para sempre. E aí, já não será mais tempo de vivenciar nenhuma experiência, e muito menos descobrir os resultados que elas nos trazem.

Ótima sexta!

Beijos,

Priscila Almeida.

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3 Comentários

  1. Não kra, vc detonou minha sexta agora kkkkkkkkk
    Zoaaaa
    O texto ficou ótimo, Priscila! Adorei. E realmente é assim,a gente sempre pensar em tentar mais um pouco pra ver se vai dar certo, e estamos sempre sendo apunhalados. Mas isso é a vida, errar, aprender, se reerguer, até quem sabe, encontrar a pessoa certa. Se bem que não acredito mt nisso agora. Acho que todo mundo é o certo, só tem que fazer acontecer. Me entendeu? não? nem eu kkkkkk
    bjssss

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  2. Oi Priscila! Gostei do texto, viu? É sempre bom parar par arefletir um pouco...
    Lila Czar
    http://seviracom30.blogspot.com

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  3. Eu ri com a primeira frase da Karina rsrs Porque a minha reação foi a mesma kkkkk
    Esse post relata mesmo a realidade e insegurança das pessoas e das nossas esperanças com o próximo. Adorei a frase do Donald Trump, achei muito legal.
    Parabéns Pri
    Beijosss

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