Muitos devem estar se perguntando, "por que no toalete, e não no sofá, ou sei lá, no quarto", bom, o nome do blog é "Toalete Feminino" (Sééério??? Poxa, como és criativa, Karina), por isso é a primeira vez que eu tenho um "encontro" com a minha Diva no banheiro (mas um banheiro bem limpinho). Pra quem não conhece, Meg é uma escritora famosa por seus livros para adolescentes (E pra adultos como eu, claro!).
Um dos seus livros mais famosos, é a série de livro do "Diário da Princesa". Mas quem é uma grande fã da escritora, sabe que existem muitos outros livros perfeitos, e o melhor é que os livros dela costumam sempre ser em série. Você já deve ter assistido ao filme Diário da Princesa, certo? A história é sobre uma garota chamada Mia que é uma estudante como outra qualquer até descobrir que é uma princesa. Ainda não assistiu? Então assista! O primeiro filme é ótimo (eu até tenho o DVD que ganhei de presente). O livro, porém, é muito diferente do que você vê no filme (E MUITO MELHOR), bom, a Mia realmente é uma princesa, mas o pai dela no livro, por exemplo, ao contrário do filme, é vivo, e é o maior galinha. O Michael também não some de uma hora pra outra como no segundo filme, ele é o grande amor da vida dela e os dois tem um relacionamento tão fofo, de fazer você suspirar. Eu adorei os livros, eles te prendem do começo ao fim, e o formato dele é como se fosse realmente um diário de verdade. As capas também merecem um aplauso, são um charme. Pra quem gosta de livros românticos, sem dúvida, O diário da princesa é uma ótima opção. A série possui 10 livros, sendo o último publicado em Setembro, quando a Meg esteve aqui na bienal pra divulgá-lo.
O segundo livro que eu li dela, foi a série "1-800-Onde-tá-você - Quando os raios atingem", que conta a história de uma garota que acorda com uma habilidade de sonhar com pessoas desaparecidas, sabendo dizer onde poderiam encontrá-las, após ser atingida por um raio. Então ela começa a ligar para o telefone 1-800-onde-ta-você (Está aí o porquê do título do livro) para ajudar com informações de crianças desaparecidas que vem na caixinha do leite. Isso acaba despertando interese da CIA, o que gera uma ação no livro com aventuras na garupa da moto do garoto sexy do colégio, prisão, fuga, romance, e muita emoção. A série possui atualmente 5 livros.
Uma das melhores séries sem dúvida é "A mediadora" que conta a história de uma garota chamada Suzannah que se muda com a mãe para a Califórnia quando esta se casa pela segunda vez (o pai da Suzannah morreu em um acidente). No começo ela odeia a idéia de se mudar de sua antiga casa, de onde tinha lembranças do pai, para uma cidade diferente, mas essa coisa toda muda quando ela conhece o Jesse, que é simplesmente o personagem mais fofo do livro. Só que esse relacionamento entre os dois não é tão simples assim, além do que, Suzannah e Jesse não são pessoas normais, pois ela vê gente morta e as ajuda a ir pro céu ( mesmo que seja de um jeito meio grosseiro), ou pra onde quer que a alma tenha que ir, e o Jesse, bem, ele é um fantasma. Gente, é sério, só em escrever eu já sinto até vontade de chorar de tanta emoção, porque a história é muito perfeita, e o final do livro te faz chorar litros de lágrimas, eu só não conto porque senão perde a graça, mas eu estou aqui me mordendo pra ficar de boca fechada. O melhor de tudo é que li por aí em algum lugar que a Meg disse que está preparando o sétimo livro da série, eu estou morrendo de ansiedade, e rezando pra que isso seja verdade. E ela também vendeu os direitos da série pra Disney, o que quer dizer que em breve teremos o filme da série!!! :D
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Outros livros da Meg (Se eu for ficar comentando sobre cada um que eu já tenha lido, não acabo o post de hoje huahuahuahua):
Série: The Heather Wells Mistery
1. Size 12 is not fat (Tamanho 42 não É Gorda)
2. Size 14 is not fat either (Tamanho 44 também não é gorda - lançamento outubro/09 )
3. Big Boned (Gordinha - dezembro/10)
Série: Boy
1. O Garoto da Casa ao Lado (The Boy Next Door)
2. Garoto Encontra Garota (Boy Meets Girl)
3. Todo Garoto Tem (Every Boy's Got One)
Série: A Garota Americana (Que dizem por aí que a Disney está preparando o filme)
1. A Garota Americana (All-American Girl)
2. Quase Pronta (Ready or Not)
Série: Avalon High
1. Avalon High
2. Avalon High: A Coroação (Versão em Mangá)
1. Avalon High: A Profecia de Merlin (The Merlin Prophecy)
2. Avalon High: Homecoming
3. Avalon High: Hunter's Moon
Série: Queen of Babble
1. A Rainha da Fofoca (Queen of Babble)
2. Queen of Babble in the Big City (A rainha da fofoca em Nova York - março/10)
3. Queen of Babble Gets Hitched (A rainha da fofoca: Fisgada - agosto/10)
Série: Cabeça de Vento
1. Airhead (Cabeça de Vento - dezembro/09)
2. Being Nikki (Sendo Nikki - dezembro/10)
3. Runaway
Série: As Leis de Allie Finkle para Meninas
1. As Leis de Allie Finkle para Meninas: Dia de Mudança (Allie Finkle’s Rules for Girls: Moving Day)
2. Allie Finkle's Rules for Girls: The New Girl (As Leis de Allie Finkle para Meninas: A garota nova - março/10)
3. Allie Finkle's Rules for Girls: Best Friends and Drama Queens
4. Allie Finkle's Rules for Girls: Stage Fright
5. Allie Finkle's Rules for Girls: Glitter Girls and the Great Fake Out
Outros livros
* Ídolo Teen (Teen Idol)
* Como ser Popular (How to Be Popular)
* Nicola and The Viscount (não traduzido para o português - 2002, agosto)
* She Went All The Way (Ela foi até o fim - janeiro/10)
* Victoria and The Rogue (não traduzido para o português - 2003, março)
* Prom Nights from Hell (Formaturas Infernais)
* Pegando fogo! (Pants on fire)
* Sorte ou Azar? (Jinx)
* Todo garoto tem (Diário de Viagem)
Romances (como Patricia Cabot)
(Escritos com o pseudônimo Patricia Cabot ou Romance Novela como Meg Cabot)
* Ranson My Heart (Liberte meu coração - maio/10)
* A Rosa do Inverno (Where Roses Grow Wild - 1998, março)
* Portrait of My Heart (1999, janeiro)
* An Improper Proposal (1999, novembro)
* A Little Scandal (2000, junho)
* The Christmas Captive (2000, dezembro)
* Lady Of Skye (2001, janeiro)
* Educating Caroline (2001, novembro)
* Kiss The Bride (2002, maio)
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Eu separei algumas entrevistas que eu mais gostei da Meg e vou postar aqui pra vocês. Algumas são mais antigas, outras mais atuais, de quando ela veio à Bienal.
Fonte: Época
Meg Cabot escreveu cerca de quinze séries de livros, a maioria infanto-juvenil, e vendeu dezesseis milhões de exemplares em todo o mundo. Seu maior sucesso, a série O Diário da Princesa – que já virou filme dos estúdios Disney – foi lançado em 38 países. O romance conta a história de Mia, uma adolescente como outra qualquer, vivendo o dia-a-dia da escola, rivalidade de colegas, a paixão pelo menino mais bonito e também em crise pelo fato de sua mãe namorar seu professor de álgebra. Um dia, ela descobre ser herdeira de um reino fictício e sua vida muda completamente. Meg diz que há passagens autobiográficas. “Sempre fui chamada de princesa por meus pais, mas não de uma forma boa”, diz. Sincera e irônica, a autora afirma que os filmes da Disney não contam direito suas histórias e confessa que hoje ri dos editores que não quiseram publicá-la. Meg será a grande estrela internacional da Bienal do Livro, que começa dia 10, no Rio de Janeiro. Ela vem lançar o mangá Avalon High, que faz uma releitura da lenda do Rei Arthur ambientada numa escola secundária.
ÉPOCA – Qual o segredo do sucesso dos seus livros entre as adolescentes?
Meg Cabot – Acredito que haja grande identificação com minhas heroínas porque são meninas absolutamente comuns, mas que vivem circunstâncias extraordinárias. E elas reagem ao que lhes acontece exatamente como eu ou você reagiríamos. Mia, por exemplo, a protagonista da série O Diário da Princesa, é “qualquer menina” – mas por acaso é uma princesa também. Tudo que acontece na vida dela é igual à vida de qualquer menina, com a diferença que ela manda mensagens pelo celular usando uma tiara de brilhantes dentro de uma limusine.
ÉPOCA – Você acha que as meninas do mundo todo têm sonhos parecidos? Quais seriam eles?
Meg – Toda garota quer achar o seu lugar no mundo, encontrar e expressar o talento especial que a faz feliz, especial e única – e que poderá ser sua contribuição para fazer do planeta um lugar melhor. O problema é que muitas e muitas delas crêem que a coisa mais especial de suas vidas é achar o amor perfeito. E não é! Elas precisam se concentrar em suas habilidades, seus objetivos – e aí esse amor vai aparecer naturalmente em seus caminhos. Como alguém que está casada e feliz há 16 anos, garanto que os homens são mais atraídos por moças que correm atrás de suas metas do que por aquelas que pensam apenas em caçar um namorado.
ÉPOCA – O que você costuma ler na sua infância e adolescência?
Meg – Eu amava Jane Austen. Mas também gostava de livros mais populares. Eu lia, na verdade, tudo que chegava às minhas mãos: romance, ficção científica, fantasia, livros de humor, Stephen King, Agatha Christie, Charlote Bronte, Michael Crichton, Bram Stoker, Harper Lee. Eu adorava todos.
ÉPOCA – Que tipo de adolescente você foi?
Meg – Eu era muito instável e difícil de conviver. Meus pais mal podiam esperar para que eu saísse de casa. Depois que terminei os estudos e me mudei para Nova York com um namorado, odiei tanto a cidade grande que implorei aos meus pais para voltar para casa. E adivinhe? Eles não deixaram! Eles disseram que eu agia como uma princesa mimada. Hoje eu agradeço a atitude deles, mas naquele momento eu queria matá-los.
ÉPOCA – Você teve um diário?
Meg – Sim. Dúzias de diários. A cada página eu escrevia todos os detalhes sobre os meus namoros e, é claro, o quanto eu odiava meus pais!
ÉPOCA – O Diário da Princesa é autobiográfico?
Meg – Totalmente. Comecei o primeiro livro quando minha mãe começou a sair com um de meu professor, após a morte do meu pai. Eu fiquei revoltava com o comportamento dela. Eles estão juntos até hoje e todas vezes que vou visitar minha mãe eu tenho que vê-los se beijando. Isso me faz querer vomitar. Meus pais sempre me disseram para parar de agir como uma princesa, então resolvi fazer da minha protagonista uma princesa. Mas preciso dizer que Mia é muito mais legal do que eu. Se eu descobrisse amanhã que eu sou uma princesa, eu não ficaria nada chateada!
ÉPOCA – E os meninos? Também apreciam seus livros?
Meg – Eu tenho alguns leitores meninos. Eles pedem que os meus editores parem de fazer tantas capas cor-de-rosa para os meus livros. Eles não podem entrar com eles nos ônibus, ou vão ser alvo de chacota.
ÉPOCA – Você demorou muito a publicar seu primeiro livro? Recebeu muitos nãos?
Meg – Como uma princesa, eu não gosto muito de ouvir a palavra não. Fico realmente zangada. Quando eu tinha sete anos, mandei uma história para uma revista. Eles não gostaram e não publicaram. Fiquei indignada. Tanto que nunca mais mostrei nenhum texto até meus 26 anos, quando meu pai morreu. Eu percebi que o pior que pode acontecer não é você receber um não, mas não tentar. Mas, é claro, ainda recebi muitas negativas, quase todos os dias durantes uns três anos. Acho que não desisti porque eu queria muito provar que eles estavam errados e que eu tinha valor. Acho que consegui, não? Hoje, quando eu vejo as pessoas que me disseram não, sou muito educada – como uma princesa deve ser. Mas quando eles viram as costas, eu rio muito.
ÉPOCA – Você vem à Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, para lançar o mangá Avalon High, que mistura a lenda do Rei Arthur com a rotina de uma escola secundária. De onde veio essa ideia?
Meg – Eu sempre impliquei com a história do Rei Arthur. É tão machista! A princesa que existe ali – Gwinevere – é culpada por tudo. Não é culpa dela se Camelot não existe mais. Então eu resolvi reescrever essa lenda, mas ambientada numa escola moderna, com os personagens reencarnados – e desta vez deixando as culpas onde elas realmente merecem estar.
ÉPOCA – Como é o seu processo de escrever?
Meg – Primeiro eu espero o livro estar fechado e então eu começo a escrevê-lo, enlouquecida, de manhã, de tarde, de noite, de madrugada – e usando apenas pijamas. Todos os meus amigos, meu marido, meus editores e meio agente odeiam esse processo, porque eu simplesmente não saio do quarto por dias. Eu também não gosto muito, mas sinto que meu trabalho sai melhor se for feito deste jeito. Eu já era assim na escola, quando estudava para as provas, não saía para nada. E pagava meus irmãos para irem ao mercado comprar refrigerante diet pra mim. Eles enriqueceram às minhas custas!
ÉPOCA – Você gostou de ver seus filmes no cinema?
ÉPOCA – Você está escrevendo uma nova série?
Meg – Sim. Airhead é uma nova série na qual estou trabalhando. É sobre uma menina muito inteligente que detesta roupas e a indústria da moda, mas é impulsionada para este mundo de forma misteriosa, após um acidente. E também Allie Finkle´s Rules for Girls, dedicada às irmãs menores das leitoras do Diário das Princesas, sobre uma menina que cria regras para navegar no turbulento mar das amizades dos 9, 10 anos. Garotas dessa idade podem ser muito cruéis!
ÉPOCA – O que você aprecia no Brasil?
Meg – Sou fã de Clarice Lispector. Gosto de João Gilberto sua filha Bebel. Meu marido adora Bossa Nova. Tenho um grande amigo que foi casado com uma brasileira e eles tiveram um restaurante em Nova York. Então também adoro a comida brasileira. Essa mulher me falou muito da macumba, o que acho bem interessante.
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Fonte: Isto É
Meg Cabot, a autora das séries que se tornaram bestsellers "O Diário da Princesa" e "A Mediadora", chega ao Brasil no dia 10 de setembro, para a Bienal do Rio de Janeiro, para lançar os livros "Princesa para Sempre", o último da série, e o segundo da sequência "Avalon High: A Coroação - A Profecia de Merlin", pela editora Record.
Em apenas dez anos, a escritora americana de 42 anos publicou mais de 30 livros e vendeu 15 milhões de exemplares no mundo - 800 mil no Brasil. Em entrevista à ISTOÉ, Meg, que mora com o marido em Nova York, mostra a importância da feminilidade e da independência da mulher e conta como os seus dramas pessoais influenciaram a sua literatura romântica.
ISTOÉ - Como explica o sucesso dos seus livros?
Meg Cabot - Eu simplesmente tento escrever do jeito que falo. Utilizei lembranças da minha adolescência, dos diários que escrevia e dos meus sonhos e desejos da época. Não imaginava que meus livros fariam tanto sucesso. Escrevo por prazer e não há nada melhor do que ser paga para fazer aquilo que amo. É a melhor vida que eu poderia ter.
ISTOÉ - A literatura romântica é vista com reservas por muitas pessoas, inclusive por mulheres. O que pensa disso?
Meg - As pessoas pensam que heróis são irreais e que as mulheres não deveriam sonhar com o homem perfeito, porque eles não existem. Não é bem assim. As mulheres podem achar um cara legal, engraçado e que as trate bem. As garotas que leem romances são mais cultas e felizes do que as demais. É importante manter a esperança. Eu tive uma infância muito triste, meu pai era alcoólatra e o meu irmão mais novo fugiu de casa. Pensava que nada iria melhorar, tive pensamentos suicidas por um tempo. Os livros me salvaram. Sou a prova da importância de acreditar nos sonhos.
ISTOÉ - Em "O Diário da Princesa", você construiu um tipo diferente de heroína. Uma garota desastrada que decide reinar sem o príncipe encantado. A personagem é uma nova feminista?
Meg - Ainda existem garotas do tipo princesas tradicionais, que aguardam o príncipe ideal. Gosto da ideia. Mesmo nos dias de hoje, as mulheres ainda querem um amor e uma roupa bonita, não acho que vamos nos afastar disso. Mas a diferença é que o romance não significa a dependência de um homem, principalmente financeira. Eu fui a primeira na minha família a ganhar dinheiro. Queria fazer um livro em que a princesa comandasse a sua própria vida. No final, a personagem Mia encontra um parceiro fixo, mas ela cuida de si mesma. E ele cuida dele mesmo. É o modelo de mulher que considero ideal.
ISTOÉ - Ao contrário do estilo conto de fadas, em "A Mediadora", você optou por uma criança que se comunica com espíritos. O que a inspirou?
Meg - Depois que meu pai morreu, eu e o meu irmão tínhamos a impressão de que o víamos. Eu achava que éramos bem estranhos, do tipo "eu vejo os mortos".
ISTOÉ - Como você decide que as séries devem terminar?
Meg - Tenho a imagem do fim da história desde o início. No último volume de "O Diário da Princesa", Mia completa 18 anos, conclui o ensino médio e se torna independente. Nunca pensei na história depois disso. Recebi muitas cartas pedindo a continuação, talvez faça mais adiante. A dificuldade é que, quando construímos uma nova história, temos que pensar num novo conflito. Não quero nada do tipo "ela terá que terminar com o namorado", prefiro partir para um outro livro. Espero que os meus leitores se empolguem com meus novos personagens.
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Fonte: IG Jovem
Meg Cabot conta que nunca foi popular e sempre desejou que as coisas dos seus livros acontecessem com ela
Ela não é adolescente já faz um bom tempo, mas mesmo assim fala com você de igual para igual em todos os livros que escreve - “eu apenas penso em como eu me sentia quando tinha essa idade e tento me coloca no lugar dos personagens!” - e que você ama. Quem é ela? Meg Cabot, a autora de vários dos livros que você ama e lê sem parar. E que a gente adora falar sobre os livros no Bookmarks.
Meg nasceu em Indiana, mas hoje mora em Nova York com seus gatos e seu marido. Ela escreve livros para crianças, adolescentes e adultos – já publicou 66 livros, participou de 10 antologias e tem vários textos guardados. “O Diário da Princesa”, livro que ela escreveu, até virou filme!
Dá uma olhadinha no bate papo que rolou com ela por e-mail:
iG Jovem - Onde você encontra inspiração para os temas dos seus livros?
Meg Cabot - Parte vem dos meus próprios diários de quando eu era adolescente e parte vem de coisas que eu sempre desejei que acontecessem comigo quando eu era adolescente. Elas nunca aconteceram, então eu escrevo livros sobre adolescentes com os quais elas acontecem.
iG Jovem - Você se inspira na sua própria adolescência?
Meg Cabot - Sim, algumas coisas dos livros realmente aconteceram comigo quando eu era adolescente, como os problemas que algumas personagens têm com os amigos, pais e namorados. Mas é claro que eu nunca fui uma princesa, vi fantasmas ou tive poderes mágicos (apesar de sempre ter desejado que essas coisas acontecessem comigo).
iG Jovem - Garotas por todo o mundo leem seus livros e se inspiram, o que você acha disso?
Meg Cabot - Eu acho ótimo! Os livros que eu escrevo hoje são os tipos de livros que eu gostaria de ter lido quando era uma adolescente, mas nunca os encontrei. Eu acho que é muito legal as garotas estarem lendo meus livros. Eu passei por maus bocados quando era adolescente, então se eu estou tornando a adolescência de alguém um pouco melhor, eu sinto que fiz algo realmente bacana!
iG Jovem - Muitas garotas seguem seu livros como um manual, você alguma vez imaginou que isso aconteceria?
Meg Cabot - Não, eu não tinha ideia. Eu nunca esperei me tornar uma escritora. Eu sempre amei escrever, mas eu era muito tímida para mostrar meus textos às pessoas. Eu tenho toneladas de histórias que ainda não mostrei aos jovens! Ainda é incrível pra mim que as pessoas gostem de ler as histórias que eu venho escrevendo no meu tempo livre durante todos esses anos.
iG Jovem - Como você era quando adolescente? Era popular? Os garotos se interessavam por você?
Meg Cabot - Quando eu era adolescente, me sentia muito estranha, porque eu era tão alta e não tipo comum de bonita. Eu não era nada popular (eu tive uma péssima vida em casa, por isso nunca pude convidar pessoas pra irem até lá, o que tornou mais difícil fazer amigos). Eu tive poucos namorados. E por muito tempo nenhum garoto prestou atenção em mim. Era triste! Mas eu era muito ativa no teatro da escola, porque no palco você pode fingir ser outra pessoa. Eu quis ser atriz por muitos anos antes de perceber que atrizes estavam sempre dizendo coisas que outras pessoas tinham escrito – e eu quero dizer falas que eu mesma escrevi. Então, eu deixei isso de lado para me concentrar em escrever de vez em quando.
iG Jovem - Quais são seus planos para o próximo livro?
Meg Cabot - O próximo livro no qual eu estou trabalhando é o último (por enquanto) da série do Diário da Princesa: “O Diário da Princesa 10 – Princesa para Sempre” (em tradução livre), no qual a Princesa Mia se forma no colégio e precisa decidir qual universidade fazer e qual garoto ela realmente ama, no fim das contas! E nesse momento estou escrevendo a sequência do livro Airhead, sobre uma garota normal que acorda no corpo de uma top model adolescente! E eu comecei a escrever livros pra leitores mais novos, como o “Allie Finkle's Rules for Girls”, assim como novos livros para adultos.
iG Jovem - Você tem alguma dica para garotas que gostam de escrever e sonham em ser escritoras?
Meg Cabot - Para garotas que sonham em ser escritoras eu sempre digo para ler muito e, é claro, escrever muito; manter um diário – você nunca sabe... As coisas que acontecem com você, hoje, podem dar um bom livro um dia (eu uso coisas dos meus diários nos meus livros o tempo todo)! E não tenha medo de enviar seus textos aos ‘publishers’ (ou editores). Eu tive várias rejeições, mas eu tentei não deixar que elas me chateassem. Se eu tivesse desistido por causa de apenas algumas centenas de rejeições, eu não estaria aqui hoje.
iG Jovem - O que você conhece do Brasil? Você gostaria de vir pra cá?
Meg Cabot - Eu sempre quis visitar o Brasil e em setembro de 2009 eu terei a chance de ir, quando estarei na Bienal do Rio! Eu estou realmente empolgada para ir a este famoso festival literário, do qual ouvi coisas ótimas! Eu mal posso esperar para conhecer vários dos meus leitores brasileiros.
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Fonte: Veja Online
Meg Cabot: 'Escrevo para divertir os jovens'
Cada aparição da escritora Meg Cabot na Bienal do Livro do Rio, realizada entre os dias 10 e 20 deste mês, é um acontecimento. A histeria dos fãs - em sua maioria garotas de 14 a 19 anos - deve-se ao fato de a americana ser a autora de O Diário da Princesa, série que já vendeu 5 milhões de exemplares nos Estados Unidos e deu origem a dois filmes da Disney. No mundo, seus 50 títulos somam 15 milhões de cópias vendidas, incluindo 800.000 no Brasil. A cifra deve aumentar por aqui, com os lançamentos de Princesa para Sempre, décimo e último volume da série de sucesso, e do mangá Avalon High: A Coroação - A Profecia de Merlin, versão da autora para a lenda do rei Arthur. Na entrevista a seguir, a escritora de 42 anos explica como cria história para seus jovens leitores, confirma o apreço pela obra de Clarice Lispector (1920-1977) e revela o que pretende fazer nas horas vagas de sua estada por terras brasileiras.
A senhora declarou que sua adolescência é uma fonte de inspiração para suas histórias. Mas muita coisa mudou de lá para cá. Como fazer para se manter em sintonia com os jovens de hoje?
Realmente muitas das minhas histórias são baseadas em fatos da minha adolescência. É claro que as coisas mudaram desde então - na minha época, não havia celulares nem internet. Por isso, eu costumo conversar com os adolescentes: eu tenho amigos jovens e, no meu site, há espaço para que os leitores deixem mensagens, relatem seus problemas. Mas também não acho que as coisas mudaram tanto assim. Muitas das dificuldades que enfrentei - relacionadas a garotos, aos meus pais - ainda são atuais. O bullying, por exemplo, sempre existiu, mas agora há o cyberbullying. E a fofoca? A fofoca também sempre existiu.
Por que a senhora escolheu escrever para adolescentes?
Na verdade, eu não escolhi. O Diário da Princesa era originalmente sobre uma garota de 30 anos. Mas quando dei o livro para alguns amigos lerem, eles disseram que a história ficaria melhor se fosse sobre uma garota de 15 anos. Eles perguntaram: "Por que ela fica tão incomodada por sua mãe estar saindo com seu professor? Isso não faz nenhum sentido aos 30 anos!" (risos). Meu agente também disse que o livro seria ótimo para adolescentes. Mas eu ainda achei por muito tempo que era um livro para adultos sobre uma adolescente (risos). Aliás, aquela parte da história é autobiográfica. Minha mãe realmente saiu com um professor meu - e eu achei isso horrível (risos).
A responsabilidade é maior ao lidar com esse público?
Eu acho que as pessoas não dão muita atenção aos jovens. Mas eu dou. Acredito que são pessoas inteligentes e que, como os adultos, querem ser entretidos. Eu sempre escrevo meus livros pensando no que eu gostaria de ter lido quando era adolescente e nunca pensei em escrever de uma forma mais fácil porque meus leitores seriam crianças ou jovens. Até porque, hoje em dia, a maioria deles lida com situações adultas e sabe muito bem o que está acontecendo no mundo.
Os leitores jovens vêm impulsionando grandes sucessos editoriais. Por que isso está acontecendo agora? Eles eram desprezados pelos autores?
Quando eu era adolescente, não conseguia encontrar livros cuja leitura realmente me desse prazer. Eu achava os livros muito deprimentes. Eles tinham um caráter mais educativo do que de entretenimento, sempre traziam "avisos" aos jovens. Os meus livros não são assim. Eu escrevo para proporcionar aos meus leitores um momento de diversão.
Os críticos costumam torcer o nariz para a chick lit - livros que tratam de temas do universo feminino, como roupas e homens: dizem que é pura água com açúcar. A senhora concorda com isso?
Eu acredito que chick lit é apenas um termo para que os vendedores de livros sejam capazes de categorizar as obras como "literatura para mulheres". Mas eu não ligo para isso! Os meus livros são para mulheres que estão tentando se encontrar e, no meio disso, deparam-se com o amor. Esse é o meu tipo favorito de história e sei que meus leitores também gostam delas.
Muitos desses romances para mulheres têm a busca do grande amor como motor. A senhora acredita que esse ideal ainda é o sonho feminino?
Eu acredito, mas acho também que isso não é realista. Primeiro, você tem que se encontrar - saber o que está fazendo neste planeta, qual vai ser o seu trabalho -, para depois encontrar seu grande amor.
A senhora já revelou que é fã da brasileira Clarice Lispector. Alguns críticos dizem que os textos dela têm uma dimensão que só pode ser compreendida por mulheres. Concorda com isso?
(Risos) Eu nunca havia pensado nisso, mas faz sentido. Coitados dos homens!
Além de trabalhar, o que mais a senhora pretende fazer em sua primeira passagem pelo Brasil?
Ir à praia!
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Bom, a Meg veio ao Brasil em Setembro desse ano, e eu estive lá, mas infelizmente eu não consegui senha pra ganhar um autógrafo dela, pois todas haviam sido esgotadas. Foi uma pena, porque eu realmente queria tirar uma foto dela, ganhar um autógrafo e uma tiara daquelas que as meninas tinham na cabeça (O preço da senha estava incluído o último livro do diário da princesa e uma tiara).
A Meg tem um site oficial http://www.megcabot.com/ que eu adoro, eu estou sempre lá pra saber sobre os livros novos que foram lançados. Vocês podem acompanhar os livros na versão em português no site da Galera Record. A Meg também tem um blog que eu amo, sempre que eu posso eu estou lá lendo as novidades, ela é muito divertida. Claro que o blog é em inglês, mas se você tiver a última versão do Internet Explorer, tem como você pedir pro navegador traduzir a página, mesmo que não seja uma tradução 100%, dá pra você entender grande parte.
Bom, gente, espero que tenham gostada da matéria. Eu queria muito que as perguntas das entrevistas tivessem sido feitas por mim, eu tenho muitas perguntas para fazer à ela, principalmente porque eu sou uma aspirante à escritora. Mas futuramente, quem sabe eu não tenho um encontro com ela, quando eu tiver publicado meus livors, e talz. :P
Sonhaaa, mas quem sabe sonhando não chego lá???
E você, já conhecia a Meg Cabot, ou já leu algum de seus livros?
pessoas leram este post!
Amigaaa, eu não a conhecia não, eu já tinha visto o filme O diário da Princesa, tenho até ele em Dvd aqui em casa, mas os livros dela, ainda não li nenhum, mas se vc tiver pra me emprestar, tá ótimo!! rsrs :p
ResponderExcluirPorque realmente me parecem ótimos e além das dicas, falam muito com as meninas, né??!!!! Beijoss!!!!